Um ano cheio de desafios

O ano começa cheio de desafios para o povo brasileiro. Em 2018 teremos eleições para presidente, governador, senador, deputado estadual e federal. Também será ano de Copa do Mundo. Na área econômica, a expectativa é de retomada do crescimento depois de um longo período de crise.
Especialistas estão confiantes. Não há muito o que comemorar, mas o futuro já não parece mais tão sombrio. É preciso saber usar muito bem os parcos recursos que teremos para investimento. O desafio do presidente Michel Temer e de sua equipe econômica é, mesmo diante de um cenário internacional desfavorável, eliminar as desigualdades entre brasileiros. Somos um País que apresenta grandes deficiências a serem corrigidas e, quanto mais rápido o presidente conseguir isso, melhor será para o Brasil.
Violência, saúde e corrupção são as maiores preocupações dos brasileiros. Não à toa, esses itens são causa e efeito diretos da desigualdade. A violência é impulsionada sobretudo pela falta de oportunidades, um mal ainda presente na nossa sociedade. Nossos jovens convivem com a falta de vagas nas escolas e universidades públicas e taxas de desemprego três vezes superiores aos níveis dos adultos. São milhões de rapazes e moças que, sem ocupação, estão expostos às influências criminosas nos grandes centros urbanos.
A eleição ainda está longe. Será apenas em outubro, mas já é hora de o eleitor começar analisar qual político merece a confiança, sem ter se envolvido em atos ilícitos nos últimos anos e, principalmente, qual terá condições de honrar os compromissos assumidos durante a campanha.
Muitas vezes, as pessoas se preocupam demais com os chamados “macros problemas”, e esquecem que é impossível um país crescer e se desenvolver sem cuidar de questões menores, das suas vilas, bairros e cidades. O ano está só começando, mas é preciso que o povo esteja atento aos atos dos eleitores que precisam escolher bem seus representantes.
Antes da eleições, muito da atenção do povo brasileiro estará na Copa do Mundo. Desde a chegada de Tite ao comando da seleção, o torcedor resgatou a confiança perdida depois do vexame do 7 x 1 do Mundial de 2014. Se com Dunga o Brasil corria sérios riscos de ficar de fora da Copa do Mundo, agora a seleção está entre os favoritos ao título. Tite arrumou o time, colocou Neymar nos trilhos e fez a seleção reviver os velhos tempos.
Ano de Mundial, inevitavelmente, também mexe com a economia. Se fabricantes de televisores e cerveja faturam alto, muitos setores acumulam prejuízo. Cada jogo do Brasil é uma espécie de feriado. O mercado para e todo mundo fica ligado na seleção. Por isso, os comerciantes precisam se organizar. Não à toa, 2018 é considerado um ano cheio de desafios.

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