No Dia Mundial da Água, Ipem-SP informa sobre o uso de filtros de argila para água potável

Nesta sexta-feira (22), é comemorado o Dia Mundial da Água. Com a proximidade da data, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, que tem como objetivo promover a confiança nas relações de consumo, orienta sobre a compra e uso de filtros de argila para água potável.
É importante que o consumidor entenda qual a finalidade de cada equipamento e a sua necessidade para comprar um equipamento adequado.
Os filtros de argila
São aparelhos não elétricos para melhoria da água, os filtros de argila, são os mais tradicionais e ainda de grande uso no Brasil. Ainda mais em locais não atendidos pela rede elétrica. Para alguns, os filtros de argila, ainda trazem ligações afetivas da infância e ter um design retrô.
Seja qual for o motivo da compra, o Ipem-SP orienta que somente filtros de argila certificados pelo Inmetro podem ser comercializados no Brasil, para que se garanta sua eficácia e a saúde do consumidor. No produto, o número de registro no Inmetro atesta que o produto passou por ensaios que garantem as funções oferecidas ao consumidor.
O Selo de Desempenho apresenta informações importantes sobre a qual a finalidade do filtro. Esteja atento ao selo, pois somente as funções que estão no selo podem ser oferecidas pelos vendedores:
Redução de cloro livre: o filtro deve possuir no mínimo 75% de redução do cloro livre para informar esta função ao consumidor.
Retenção de partículas: os filtros são classificados de A a F. Os filtros Classe A são os mais eficientes, retendo partículas menores, entre 0,5 e 1 μm, ou seja, menores que a milésima parte de um milímetro! Já os filtros Classe F são os menos eficientes, filtrando partículas entre 50 a 80 μm.
Eficiência Bacteriológica: quando os filtros possuem eficiência contra bactérias, como o Escherichia coli, que pode causar infecções intestinais, diarreias e dores, esta informação deve estar clara no selo.
Seus materiais de fabricação devem ser atóxicos, não adicionando à água quaisquer contaminantes.
Lembramos que, segundo os fabricantes, a água filtrada em filtros de barro, podem ter sabor de materiais de fabricação, principalmente nas primeiras filtragens, mas este sabor diminui com o uso e não compromete a qualidade de água. Há inclusive quem goste deste sabor terroso.
Vigilância de Mercado
Segundo Harisson Mattos Ferraz, diretor de Metrologia e Qualidade do Ipem-SP, “as equipes de fiscalização da qualidade visitam tanto os fabricantes como distribuidores e lojistas dos filtros de argila, para garantir a confiança ao consumidor que serão comercializados apenas produtos com qualidade assegurada”. E acrescenta: “Porém, se o consumidor encontrar filtros de argila sem a certificação do Inmetro, ou tiver quaisquer dúvidas sobre o assunto, poderá entrar em contato com nossa Ouvidoria”
Uma última dica: Se você tem dúvidas sobre a necessidade de melhoria da água que você tem disponível, converse com um profissional da saúde.

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