Devoção e fé marcam festa para S. João Batista

Dia de São João Batista, celebrado no domingo (24), foi marcado pelas tradições e costumes que unem fiéis católicos por todo o país. As paróquias que levam o nome do santo ficaram lotadas durante todo o dia e prepararam uma programação especial para os devotos. Missas, agradecimentos e devoção fizeram parte das comemorações.
Centenas de pessoas passaram pela paróquia São João Batista localizada na avenida do Café, 688. Os devotos prestaram homenagem, pagaram promessa ou foram apenas tocar na imagem do santo dos casados e enfermos e protetor contra dores de cabeça e garganta. Para dar sequência a festa, barracas com bebidas típicas e guloseimas principalmente derivadas do milho, como canjica, pamonha, curau, pipoca, milho cozido, milho assado, arroz doce, pé-de-moleque, bolo de macaxeira, quentão fizeram a alegria dos fiéis.
A igreja localizada na rua Mianos, 122, preparou uma grande festa. A paróquia comemorou em abril mais um ano de existência. É a igreja católica mais antiga da Vila Santa Catarina. A emoção ficou por conta da imagem do padroeiro que foi acolhida pelos devotos com aplausos e muito choro. Muitos compromissos foram cancelados pelos fiéis para demonstrar a devoção no santo. A paróquia ficou pequena para receber tantos seguidores do padroeiro. Ao final da missa os devotos concorriam um lugar para tocar na imagem do santo. “São João Batista nos protege. Sou grata a ele por várias bênçãos alcançadas”, disse Sônia Barros.
Segundo a aposentada Fernanda Brito, o trajeto para chegar até a igreja não foi fácil, mas é sempre feita com muita fé. “Trabalhei no dia de hoje, mas fiz uma programação para fazer minha homenagem. O que eu faço é o mínimo”, disse Fernanda.
O pai de João, Zacarias, era sacerdote e sua mãe, Isabel, também fazia parte da sociedade religiosa da época. Assim, João Batista cresceu em meio aos ritos religiosos e tornou-se um profeta entre os judeus, responsável pela tradição judaica do batismo, o qual realizava nas águas do rio Jordão. Ao tomar a decisão de batizar também os gentios (pagãos) que decidiam se converter ao judaísmo, o profeta angariou admiradores e também inimigos.
Como profeta, João anunciava a vinda do Messias que era esperado pelos judeus como a esperança de tornar seu povo uma nação independente. Quando Jesus foi ao encontro do profeta para que ele o batizasse, João admirou-se e teve sua fé fortalecida.

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