Laboratório do Instituto Biológico terá novos equipamentos em 2019

O Laboratório de Produção de Imunobiológicos do Instituto Biológico (IB), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo receberá novos equipamentos neste ano. A chegada do material deve otimizar ainda mais os kits produzidos.
O espaço é o único no Brasil que produz partidas de imunobiológicos para atender o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose e tem capacidade de produzir mais de 4,5 milhões de doses por ano, cerca de um terço da demanda nacional – sendo que o restante é suprido com substâncias importadas.
As doses produzidas são responsáveis pelos testes que garantem o status sanitário da carne brasileira livre destas doenças, sendo que sem esses testes não há compra, venda, trânsito ou exportação de animais. Em 2018, toda a produção do Laboratório foi aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
“O IB desempenha um papel estratégico para o comércio nacional e internacional de proteína animal do País. Os recordes sucessivos de produção foram possíveis graças aos esforços da equipe do laboratório e ao comprometimento da diretoria-geral do Instituto Biológico. Houve um aumento de 81% na quantidade de doses produzidas de 2017 para este ano”, explica o responsável por este trabalho, o médico-veterinário, Ricardo Spacagna Jordão.
Entre os equipamentos, a novidade é a aquisição de novos equipamentos com maior capacidade de produção, como biorreator, sistemas de filtração e uma envasadora que promete otimizar não apenas o trabalho dentro do Laboratório, mas também o cotidiano do pecuarista.
O equipamento envasará frascos menores, além dos frascos com 5 mL, haverá uma nova apresentação, com 2 mL. Para a tuberculose, teremos frascos com os atuais 50 doses e 10; para a brucelose, será de 160 e 20 doses por frasco. A quantidade menor, segundo o médico-veterinário, evita, por exemplo, desperdício de produto.
Jordão salienta também que todo o trabalho para 2019 já está planejado, a produção de novas doses deve ser iniciada seis meses antes para tuberculose e 2 meses antes para brucelose, contando o tempo de cultivo, processamento e testes de controle de qualidade.

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