Espaço público na V. Clementino ganha nome de Dorina Nowill

A praça existente na rua Agostinho Rodrigues Filho entre as ruas Leandro Dupret e Cel. José Dionísio Gouvêia ganhou novo nome. O local agora se chama Praça Dorina Nowill. A homenagem foi oficializada na manhã de domingo (22) com muita festa aberta a comunidade.
A pequena área verde conta com equipamentos de playground e alguns bancos, mas para os frequentadores é o suficiente para se tornar aconchegante. “Há meses estamos esperando essa singela e bonita homenagem a Dorina. Ela foi uma mulher de fibra e se tornou um exemplo para todos, seja cego ou não. Ela merece esse momento”, disse Adelina Moura, moradora da região.
A festa contou com a animação do DJ Anderson Farias, apresentação da Cia Ballet de Cegos da Associação Fernanda Bianchini e muita brincadeira. Presente no encontro, a presidente do Conselho de Curadores da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Ika Fleury, destacou que a ação foi uma linda e justa homenagem que visa reconhecer o trabalho prestado por Dorina ao Brasil. “Uma cidadã consciente com as necessidades da sociedade desde jovem, atuou em defesa dos direitos humanos e sociais dos cidadãos com e sem deficiência”, ressalta Ika. Ela pontua que esse é um momento importante em relação ao trabalho que a Fundação, localizada também na Vila Clementino, tem desenvolvido ao longo dos anos.
Ika conheceu e conviveu com Dorina por alguns anos e destaca que o seu entusiasmo, dedicação e sorriso no rosto eram seus traços mais marcantes. E acrescentou que “Uma homenagem desta natureza contribui para que outras pessoas venham a ser voluntárias e líderes de movimentos que acreditam”.
O prefeito regional Benê Mascarenhas ressaltou a importância do trabalho de Dona Dorina e da fundação que leva o seu nome. “Gostaríamos que mais locais públicos fossem homenageados com o nome de pessoas que realmente fazem a diferença no mundo e trabalham em prol da sociedade, com o único objetivo de ajudar e melhorar a vida do próximo. Dorina não é apenas uma pessoa, mas uma ideia que, agora, será eternizada também neste local”, afirmou Benê.
O bibliotecário, Pedro Faustino levantou cedo nos eu único dia de folga da semana para prestigiar o eevnto. “Meu primo fez parte da Fundação Dorina. Sei da importância dela para os deficientes visuais e principalmente para os cegos. Não podia deixar de vir”, finalizou.

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