São Paulo registra a pior qualidade do ar do mundo

A cidade de São Paulo tem uma das piores qualidades de ar do mundo, de acordo com análise da agência suíça IQAir nesta segunda, 9.
O ranking avalia constantemente a poluição e qualidade do ar de 100 das maiores cidades do mundo. Os resultados são exibidos em tempo real no Índice de Qualidade de Ar .
São Paulo chegou, hoje, a 160 pontos. Ela compete pelo “primeiro lugar da poluição do ar” com Lahore, no Paquistão, e Medan, na Indonésia.
São Paulo é a única cidade do Brasil a aparecer no ranking de dez mais poluídas. A única outra cidade americana que aparece é Santiago, no Chile.
O país está coberto de fumaça, vive a sua pior e mais extensa seca. A consequência disso é que fica difícil de respirar. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), quase 200 cidades pelo país registraram umidade relativa do ar menor ou igual à do deserto do Saara.
A situação é critica e os mais afetados são as crianças e idosos
Segundo a análise das estações do Inmet, os piores índices de umidade do ar foram registrados em cidades no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.
Com isso, as cidades chegaram perto de registrar a umidade do ar como a do Atacama, no Chile, considerado o deserto mais seco do mundo, onde a taxa é de 5%.
Para se ter uma noção, no deserto do Saara, no norte da África, a umidade do ar máxima é de 20%.
A Defesa Civil do estado de São Paulo renovou até esta terça-feira (10) o alerta de risco elevado para incêndios em todo território estadual. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as temperaturas continuarão em elevação nos próximos dias, com queda da umidade relativa do ar, atingindo níveis críticos, abaixo dos 35%.
Na região metropolitana de São Paulo, as temperaturas poderão chegar amanhã (10) aos 33 graus Celsius (ºC). Já a umidade relativa do ar deverá ficar abaixo dos 35%.
“Diante deste cenário, recomenda-se cuidados com a saúde, que incluem hidratação constante, beber bastante água e se proteger do sol. A prática de atividade física ao ar livre deve ser evitada nos horários mais críticos do dia e é recomendado o uso de soro nos olhos e nariz”, destacou em nota a Defesa Civil.

Qualidade do ar
No boletim divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) às 17h, das 22 estações de monitoramento instaladas na capital paulista, dez indicavam qualidade do ar “muito ruim”, dez mostravam “ruim” e apenas duas registravam qualidade “moderada”.
O local com pior qualidade do ar em São Paulo era a região da Ponte dos Remédios, na Marginal do Tietê, com alto índice de Partículas Inaláveis Finas (MP2,5) que, por causa do seu tamanho diminuto, penetram profundamente no sistema respiratório.
Esse tipo de partícula está relacionada a riscos maiores de doenças cardíacas e pulmonares.

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