Foi realizada a primeira reunião do Comitê dos Patrocinadores das obras de revitalização e modernização do edifício-monumento do Museu do Ipiranga. O encontro foi realizado no prédio da Reitoria, no dia 5 de novembro.
Participaram do evento representantes das 13 empresas patrocinadoras: Banco do Brasil, Banco Safra, Bradesco, Caixa, Caterpillar, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Cosan, EMS, Honda, Vale, EDP, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o Instituto Itaú Cultural, que, juntas, investirão R$ 160 milhões no projeto.
Também estiveram presentes o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio de Sá Leitão; a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen; o reitor da USP, Vahan Agopyan; o vice-reitor Antonio Carlos Hernandes; a diretora do Museu Paulista, Solange Ferraz de Lima, além de outros dirigentes da Universidade e da empresa Concrejato, que é a construtora responsável pelas obras.
“O que podemos oferecer à sociedade com nosso Museu do Ipiranga? Essa é uma questão sobre a qual temos de refletir. Queremos que este seja um museu que nos orgulhe. Para isso, ideias, sugestões e recomendações vindas de vocês são muito importantes”, afirmou o reitor Vahan Agopyan, no início do encontro.
O secretário de Cultura, Sérgio de Sá Leitão, destacou a importância do projeto. “Temos aqui a responsabilidade em termos de rigor, de excelência, de qualidade, da entrega, para afirmar publicamente que também na área da Cultura trabalhamos com altos padrões de exigência, de gestão e de governança”, disse.
Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, “esse é um dos projetos prioritários do Governo de São Paulo”.
A diretora do Museu, Solange Ferraz de Lima, falou sobre o papel do museu universitário e sua missão voltada para a formação e a ação educativa baseada em três eixos: o ensino, a pesquisa e a extensão. “O programa expositivo e de atividades culturais e de formação decorre desse trabalho que a Universidade continua desempenhando, mesmo com o fechamento do edifício-monumento”, explicou Solange.
Ao final da reunião, foi definida a criação de três subcomitês para tratar de questões relacionadas à captação de recursos, à comunicação, à sustentabilidade e à inovação.
Além da adequação às normativas atuais de infraestrutura, acessibilidade, segurança e sustentabilidade, com a reforma, o edifício será ampliado em quatro mil metros quadrados. A nova área proporcionará a melhoria dos acessos e fluxos, acolhimento do público e novas facilidades, como área de exposições temporárias, auditório, salas para ações educativas, café e loja.
O processo de reforma e ampliação do prédio tem previsão de término previsto em setembro de 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil.
Obras alteram acesso ao Parque
Os usuários do Parque Independência não têm tido dificuldades de assimilar as mudanças no acesso ao bosque, em razão do restauro e ampliação do Museu Paulista da USP. As alterações ocorreram na sexta-feira (8) e a novidade é a abertura do portão da rua Padre Marchetti, ao lado do Museu de Zoologia.
A instalação do canteiro de obras no local em que funcionava o estacionamento para cerca de 50 carros levou a entrada da avenida Nazaré para o espaço entre o Corpo de Bombeiros e o Museu de Zoologia. A interligação do equipamento público com os Jardins Franceses está fechada por tempo indeterminado. O acesso à área dos jardins permanece nas ruas Xavier de Almeida e dos Patriotas.
As modificações nos acessos visam a permitir que os visitantes continuem desfrutando das belezas do parque, sem interferir (e sem correr riscos) no andamento das obras de restauro do Museu Paulista da USP, cuja data de reabertura está marcada para setembro de 2022, quando será comemorado o bicentenário da Independência do Brasil. O edifício monumento está fechado desde o início de agosto de 2013, em conseqüência da falta de manutenção, durante décadas, e a possibilidade de vir abaixo.