Açúcar: desvendando variedades e alternativas para uma alimentação consciente e saudável

O alerta sobre os malefícios do açúcar e dos carboidratos tem ganhado cada vez mais destaque. O açúcar refinado, em particular, é frequentemente apontado como vilão, especialmente por aqueles que buscam combater alguns quilinhos a mais.
Contudo, é importante compreender que, segundo especialistas, o açúcar desempenha um papel essencial no funcionamento do organismo. O problema reside no seu consumo excessivo, uma preocupação válida não apenas para o açúcar, mas para qualquer alimento. Em casos de certas condições de saúde, como diabetes, a restrição do açúcar é recomendada.
A tonalidade do açúcar é uma chave para entender seu valor nutricional. O açúcar mais escuro, como o mascavo, é rico em vitaminas e sais minerais, mantendo-se mais próximo do estado bruto. Já o açúcar refinado, de cor branca, sofre adição de aditivos químicos durante o processo de refinamento, resultando na perda significativa de nutrientes. Por exemplo, em 100 gramas de açúcar mascavo, encontramos 85 mg de cálcio, 29 mg de magnésio, 22 mg de fósforo e 346 mg de potássio, enquanto no açúcar refinado, esses números mal atingem 2 mg cada.
Ao explorar as variedades disponíveis no mercado, percebemos diferenças importantes. O açúcar cristal, de grãos maiores e mais transparentes, possui cerca de 90% dos sais minerais removidos devido ao refinamento leve. Já o açúcar refinado, comum nos supermercados, utiliza aditivos químicos para obter sua aparência clara e uniforme, sendo amplamente utilizado em sobremesas e bebidas.
O açúcar de confeiteiro, com grãos finos, passa por um refinamento sofisticado, incluindo peneiragem para separar os cristais. Este açúcar recebe uma pequena quantidade de amido de arroz, milho ou fosfato para evitar aglomeração, sendo popular para decorar biscoitos e tortas.
O açúcar orgânico, desde o plantio até a industrialização, destaca-se por não utilizar ingredientes artificiais nem agrotóxicos. Visualmente, seus cristais mais grossos e escuros o diferenciam das opções mais comuns.
O açúcar light, uma combinação de açúcar refinado e adoçantes artificiais como o aspartame, adoça quatro vezes mais que o açúcar comum, proporcionando uma opção com menor teor calórico, embora exija adaptações em outras receitas.
O açúcar mascavo, com sua cor caramelo e sabor semelhante à rapadura, preserva nutrientes como ferro e cálcio, evitando o processo de refinamento. O açúcar demerara, por sua vez, passa por um refinamento leve sem aditivos químicos.
A novidade é o açúcar de coco, extraído do fluido das flores da palma de coco, com cristais que se dissolvem facilmente e oferecem um sabor doce e agradável, além de ser considerado mais nutritivo do que adoçantes tradicionais.
Contrastando com o açúcar, os adoçantes também são considerados, sendo a sucralose uma formulação derivada da cana de açúcar, apresentando-se como uma alternativa mais recente no mercado, embora exija precaução quanto ao consumo excessivo.
É sempre bom lembrar que a pele reflete os hábitos alimentares, sendo a beleza e a juventude intimamente ligadas à qualidade da alimentação. Optar por opções naturais, como substituir o açúcar refinado por mascavo ou demerara, traz benefícios à saúde ao lembrar-se dos nutrientes presentes. A adaptação do paladar e o abandono da compulsão por açúcar refinado são passos importantes, e a ideia de tomar café ou chá sem açúcar pode ser um hábito saudável a ser considerado.

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