Mais uma espécie em que a Fundação Parque Zoológico de São Paulo concentrará esforços para evitar a sua extinção: a perereca-pintada (Aparasphenodon pomba). Esse raro anfíbio recém-descrito (2013), é conhecido apenas em uma localidade no município de Cataguases (MG) e está em perigo de extinção na lista nacional.
Sua ocorrência se restringe a um pequeno fragmento florestal de 1,36 km² inserido em área particular com problemas legais, ou seja, fora de uma unidade de conservação e com incertezas quanto à sua permanência em um ambiente que sofre diversos impactos antrópicos.
Os pesquisadores que trabalham com a espécie em campo acreditam que essa perereca corre risco de extinção em curto espaço de tempo, sendo portanto. Dessa forma, ela foi incluída na lista de 25 espécies prioritárias do Programa de Manejo ex situ de Espécies Ameaçadas da AZAB (Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil), em parceria com o ICMBio (Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade).
Neste programa, a Fundação Zoológico foi escolhida como detentora do Studbook da espécie, uma ferramenta para gerenciar populações em cativeiro. Para dar andamento às ações, formou-se uma parceria entre pesquisadores da UFV (Universidade Federal de Viçosa) e técnicos do Zoológico com o objetivo de desenvolver um protocolo de manutenção e reprodução da espécie em cativeiro e formar uma população ex situ back-up para suplementação da espécie em natureza, se necessário.
Para dar início aos trabalhos, a Amphibian Ark concedeu um prêmio de US$ 3 mil ao programa, que foi utilizado para montar o laboratório no CECFau (Centro de Conservação de Fauna Silvestre do Estado de São Paulo) onde os animais serão mantidos e também irá custear a próxima campanha in situ.
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