A Prefeitura de São Paulo tem duas unidades de saúde especializadas no tratamento de dores crônicas atendendo os moradores da Zona Sul da cidade.
O Centro de Referência da Dor Crônica (CR Dor) Bosque da Saúde, inaugurado em 2021, e o CR Dor Parque Maria Helena, inaugurado no ano passado, integram uma rede com mais duas unidades municipais, instaladas em outras regiões da cidade, para atender pacientes que perderam qualidade de vida e autoestima em decorrência da dor constante.
O encaminhamento aos centros especializados da Prefeitura de São Paulo é feito de acordo com o quadro do paciente após avaliação da equipe médica do equipamento de saúde onde ele tem sido acompanhado.
Ao acolher o paciente, o CR Dor monta um projeto terapêutico singular (PTS) personalizado, contendo as especialidades necessárias para a melhora completa do quadro do quadro do paciente, recuperando sua qualidade de vida e autoestima.
Dentre os casos assistidos estão dores agudas não tratadas que se tornaram crônicas, dores de pós-operatório, dores provocadas por doenças infecciosas como herpes zoster, enxaqueca, doenças reumáticas e autoimunes e dores na cervical provocadas pelo uso excessivo de tablets e celulares. Algumas delas podem ser apenas amenizadas, o que já representa um grande ganho para o paciente, mas a maioria delas pode ser curada, desde que tratada corretamente.
Os equipamentos CR Dor da Capital acumularam mais de 85 mil atendimentos até julho deste ano.
De acordo com a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), 37% da população brasileira convive com dores crônicas, aquelas que persistem por mais de três meses. Em geral, elas costumam afetar mais as mulheres na faixa dos 40 anos e têm maior incidência nos Estados das Regiões Sul e Sudeste do País.
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