Olinda, um ótimo destino para suas próximas férias

Olinda é ótima para se visitar em qualquer época do ano, mas agora, às vésperas do verão e da chegada das férias é melhor ainda! Lembrando que ainda estamos em plena pandemia e todo o cuidado para evitar o contágio pela Covid-19 se faz necessário, por isso, todas as recomendações sanitárias devem ser respeitadas rigorosamente.

Olinda, este pedacinho pernambucano de gente simples e muito simpática fica a dez minutos do Recife, a capital de Pernambuco e está tombada pela Unesco, como patrimônio da Humanidade.

Roteiro obrigatório de turistas nacionais e estrangeiros, Olinda recebe diariamente centenas de visitantes, que sobem e descem suas ladeiras íngremes e percorrem suas ruas estreitas em busca da natureza exuberante e da arquitetura quatrocentista.

Além de seu passado de lutas libertárias, do casario colonial e da bela paisagem, Olinda oferece ao visitante uma rede de bons restaurantes, bares e hotéis e já começa a se firmar, inclusive, como novo polo gastronômico da Região Metropolitana do Recife, atraindo tanto turistas quanto moradores das cidades circunvizinhas.

Outro aspecto importante no perfil turístico de Olinda é a vitalidade cultural que a cidade costuma mostrar. São inúmeros eventos, criando na cidade um clima de festa que dura o ano inteiro.

Olinda tem uma incrível vocação para o lazer contemplativo. Seja do alto de suas colinas, ou das calçadas da orla marítima as paisagens que se descortinam fazem jus ao que cantou o poeta Carlos Pena Filho, em seu poema “Olinda”.

Não se assuste com os meninos que se oferecem para serem guias. Na verdade, eles só querem ganhar uns “trocados” ao final das explicações históricas que às vezes são feitas num linguajar tão rápido que você nem entende nada. Mas isso faz parte do passeio.

Vale uma visita aos bares noturnos da orla de Olinda. Um dos pratos mais conhecidos é coelho acompanhado de arroz e feijão verde.

A cidade também oferece ao visitante a oportunidade de conhecer obras de artistas plásticos de renome internacional, como João Câmara, Tereza Costa Rego, Guita Charifker e outros artesãos anônimos, espalhados nos 71 ateliês existentes na localidade.

Um dos cartões-postais de Olinda é seu Farol. O Farol de Olinda, como é conhecido, foi construído originalmente sobre o Fortim Montenegro e foi aceso pela primeira vez em 1872. Visível a 12 milhas, o Farol atual foi construído no Morro Serapião, sendo inaugurado em sete de setembro de 1941. Por se destacar na paisagem de Olinda, tornou-se um dos principais marcos da cidade.

Na Caixa D’Água, no Alto da Sé, o turista tem uma visão privilegiada de Olinda. Construída em 1934, com projeto do arquiteto Luis Nunes, a Caixa D’Água é um exemplo da arquitetura moderna brasileira. Neste projeto, pela primeira vez, foi utilizado formas e modelações arquitetônicas modernas, numa época em que estava sendo mudado o conceito de arquitetura. O prédio passou por obras de requalificação, inauguradas no dia 24 de outubro de 2011. No edifício, de 20 metros de altura, foi instalado um elevador panorâmico e o local foi transformado num mirante, que permite ao visitante uma vista de 360 graus para as duas cidades irmãs: Olinda e Recife. O espaço interior foi requalificado para exposições e outras atividades de apoio à visitação turística.

Em Olinda existem mais de dezoito igrejas e nichos sagrados. Vale a pena tirar umas horinhas para explorá-las. Não deixe de conhecer a Igreja do Carmo. Construída em 1580 como Capela de Santo Antônio e São Gonçalo, com a chegada dos Carmelitas em 1581, iniciou-se a construção das novas instalações, as mais antigas da Ordem dos Carmelitas das Américas. Em 1720, graças aos esforços dos portugueses, o edifício foi reconstruído e sua  modulação obedeceu ao estilo barroco da época. O altar-mor possui três nichos: o mor, com a imagem da padroeira em estilo barroco e as laterais, dedicados aos santos fundadores da Ordem dos Carmelitas (Santo Elias e Santo Eliseu). Além das belas cadeiras usadas pelo coral, existem vários quadros a óleo sobre madeira, pintados pelos frades, que representam uma boa mostra dos trabalhos feitos pelos religiosos da época. Na frente da Igreja do Carmo, pode-se ver o terceiro cruzeiro existente na Primeira Capital Brasileira da Cultura. O monumento passou por uma restauração completa, e foi reaberto no dia 04 de agosto de 2012.

Não deixe de conhecer o conjunto do Convento de São Francisco, também formado pela Igreja de Nossa Senhora das Neves e pela Capela de São Roque. Localizado na Ladeira de São Francisco, no Carmo, começou a ser construído em 1585, sendo incendiado pelos invasores holandeses e reconstruído no Século XVII.

O Mosteiro de São Bento é o segundo construído em terras brasileiras. Sua construção data do Século XVI e possui uma característica peculiar que é a de ser São Bento, ao mesmo tempo, padroeiro da Abadia e do Mosteiro. O Mosteiro não passou despercebido dos invasores holandeses e foi destruído pelos mesmos em 1631. Por esse e por outros motivos a construção não possui um estilo arquitetônico definitivo. A fachada da igreja é composta por um brasão e uma torre sineira do Século XVIII. Destaca-se também o requintado altar-mor com arquivoltas do barroco brasileiro. Toda em madeira revestida em ouro, no trono principal do altar, encontra-se a imagem do patriarca São Bento. A sacristia conventual é a mais rica das igrejas de Olinda com elaboradas talhas douradas, espelhos de cristais e painéis, mostrando a vida penitente de São Bento. Suas portas são almofadadas em alto-relevo e emolduradas em pedra.

Por este e outros motivos, vale a pena explorar Olinda e mergulhar na história do Brasil. Mas antes de planejar qualquer viagem, consulte seu agente e pesquise as normas sanitárias ao combate no novo coronavírus do local. E assim, faça uma boa viagem!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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