Que tal aproveitar o outono e o inverno para conhecer Fernando de Noronha? Este paraíso brasileiro, famoso por sua beleza natural e águas cristalinas, é um destino incrível durante o ano todo — e especialmente convidativo nas estações mais amenas, quando o clima é agradável e as praias menos cheias. Não deixe de incluir Noronha na sua lista de viagens e viva uma experiência inesquecível!
Trilhas, passeios para ver os golfinhos, piscinas naturais, mergulhos com Snorkel, tour gastronômico, acompanhar o entardecer, espaços para eventos são uns dos vários atrativos. Para quem curte surf, os melhores picos são as praias do Quixaba, Boldró, Bode e o mais famoso, Cacimba do Padre, com ondas que podem passar de 10 pés de altura. E, quando o assunto é mergulho, a ilha é considerada como um dos melhores lugares para a prática no mundo, podendo desfrutar de uma visibilidade de até 50 metros.
O turista que visita este maravilhoso arquipélago que fica no Estado de Pernambuco, nunca mais esquece as belezas que viu por lá. Ir a Fernando de Noronha é certamente a garantia de uma viagem inesquecível. Não bastassem as belezas naturais e o patrimônio histórico, Noronha ainda possui uma boa estrutura de apoio ao turista, com muitas atividades à disposição dos visitantes; o turista pode conferir todas as informações necessárias para organizar seu roteiro e aproveitar tudo o que o Arquipélago tem para oferecer.
Programar uma viagem a Fernando de Noronha pode significar a realização de um sonho da maioria dos brasileiros. No Arquipélago, se tem a sensação de estar em uma parte do Brasil que deu certo, são 17 quilômetros quadrados a 545 quilômetros da costa, onde vive uma população de pouco mais de 3 mil habitantes e o turismo é desenvolvido de forma sustentável, criando a oportunidade do encontro equilibrado do homem com a natureza em um dos santuários ecológicos mais importantes do mundo.
Visitar Noronha requer no mínimo cinco dias, para usufruir dos inúmeros atrativos naturais e vivenciar um pouco da história da nossa colonização. São inúmeras as opções de atividades e passeios, que atendem a todos os públicos e oferecem ao turista a chance de ver todas as belezas naturais.
A ocupação de Fernando de Noronha é quase tão antiga quanto à do continente. Em decorrência da sua posição geográfica, o arquipélago foi uma das primeiras terras localizadas no Novo Mundo, registrada em carta náutica no ano de 1500, pelo cartógrafo espanhol Juan de La Cosa e em 1502 pelo português Alberto Cantino, neste com o nome “Quaresma”.
Sua descoberta, em 1503, é atribuída ao navegador Américo Vespúcio, participante da segunda expedição exploratória às costas brasileiras, comandada por Gonçalo Coelho e financiada pelo fidalgo português Fernão de Noronha, cristão novo, arrendatário de extração de Pau-Brasil.
“O paraíso é aqui”, disse Vespúcio quando abordou aquela ilha deserta em 10 de agosto de 1503, logo após o naufrágio da principal nau das seis que compunham a expedição. A carta que escreveu, a “Lettera”, é o primeiro documento relativo à Ilha, a qual chamava de “São Lourenço”, fala de “infinitas águas e infinitas árvores; aves muito mansas, que vinham comer nas mãos; um boníssimo porto que foi bom para toda a tripulação”. Em decorrência da descoberta, em 1504, foi doada a Fernão de Noronha, que havia financiado a expedição. Foi a primeira Capitania Hereditária do Brasil, porém jamais ocupada pelo seu donatário.
Abandonada por mais de dois séculos e situada na rota das grandes navegações, foi abordada por muitos povos, sendo ocupada temporariamente no Século XVII por holandeses (que a chamaram “Pavônia”) e no Século XVIII por franceses (que a rebatizaram de “Ile Delphine”). Esse ponto vulnerável a invasões motivou a definitiva ocupação por Portugal, através da Capitania de Pernambuco, a partir de 1737, sendo construído o sistema defensivo com dez fortificações, o maior sistema fortificado do Século XVIII no Brasil, dentre os quais a Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios. A maioria está de pé ainda hoje e dos demais restam evidências arquitetônicas.
Na mesma época, o Arquipélago transformava-se num Presídio Comum, para presos condenados a longas penas. Foram desses presidiários a mão de obra que ergueu todo o patrimônio edificado e o sistema viário que interliga vilas e fortes. O cruel regime possuía “solitárias” e leitos de pedra, nos quais o prisioneiro mal podia se virar de lado. Por medida disciplinar, a fim de evitarem-se fugas e esconderijos de presos, desde essa época a vegetação original foi sendo derrubada, alterando o clima do arquipélago. Por essa razão, somente em alguns locais da ilha pode ser vista um pouco da cobertura vegetal original, como na Ponta da Sapata, na encosta do Morro do Pico e nos mirantes do Sancho, Baía dos Golfinhos e Praia do Leão.
Cientistas ilustres visitaram o arquipélago em diversas épocas, como o naturalista Charles Darwin, pai da Teoria da Evolução das Espécies, em 1832. Todos foram atraídos pela sua grande biodiversidade e levantaram dados sobre o meio ambiente, descrevendo-o em trabalhos memoráveis. Também no Século XIX, artistas como os franceses Debret e Laissaily registraram em tela a ocupação humana.
Em 1938 o Arquipélago foi cedido à União, para a instalação de um Presídio Político. Em 1942, durante a II Guerra Mundial, criava-se o Território Federal Militar, juntamente com o Destacamento Misto de Guerra e a aliança com a Marinha norte-americana, que instalou na ilha uma Base de Apoio, com cerca de 300 homens.
Nesse período, uma superpopulação de mais de 3 mil expedicionários condicionaram a construção de casas pré-moldadas, para abrigá-los. De 1942 a 1988, a ilha foi administrada por militares: Exército, até 1981; Aeronáutica, até 1986; e EMFA, até 1987. Ainda território federal passou para o MINTER, tendo o seu único Governador Civil. Nesse período, entre 1957 e 1965, houve uma nova presença americana, no Posto de Observação de Mísseis Teleguiados.
Em 1988, por força da Constituinte, foi reintegrado ao Estado de Pernambuco, sendo hoje um Distrito Estadual. Também em 1988 foi criado o Parque Nacional Marinho, coexistindo, no espaço de 26 km², o PARNAMAR/FN e a Área de Proteção Ambiental estadual.
Em 13 de dezembro de 2001, a UNESCO considerou o arquipélago “Sítio do Patrimônio Mundial Natural”, tendo o diploma sido entregue em 27 de dezembro de 2002. Em 2003, completou-se 500 anos da entrada de Fernando de Noronha na história dos homens, 500 anos da sua primeira abordagem, de sua descrição, por um dos maiores navegadores da história, Américo Vespúcio.
Além das belezas naturais e do rico patrimônio histórico, Fernando de Noronha conta com uma excelente estrutura para receber turistas, oferecendo diversas atividades de lazer e cultura. O mergulho, que permite explorar as águas cristalinas e a incrível vida marinha, é uma das experiências mais procuradas.
Para chegar ao arquipélago, você pode escolher entre o avião ou embarcar em um deslumbrante cruzeiro, desfrutando de paisagens únicas pelo caminho. Rodeado por um mar azul-esverdeado, Fernando de Noronha é um convite para contemplar a fauna marinha diversificada, como os famosos golfinhos que encantam visitantes do mundo inteiro, as tartarugas centenárias e o majestoso Marlin Azul, conhecido como o rei dos oceanos.
Não deixe de visitar o farol, que há décadas guia os navegantes e oferece vistas inesquecíveis. Uma viagem a Fernando de Noronha é, sem dúvida, um sonho realizado. Comece a planejar suas próximas férias agora mesmo e procure seu agente de viagens para garantir essa experiência única!