A quantidade de pombos que ocupa os telhados e a fiação das casas e comércios na região do Largo Ana Rosa aumentou muito nos últimos anos e vem preocupando os moradores e comerciantes locais. Além da sujeira, outro fator que levanta a bandeira vermelha é a transmissão de doenças.
“Chega mais ou menos meio-dia, na hora do almoço, os pombos adivinham e aglomeram na fiação. Está impossível de conviver em harmonia com eles. Cada dia que vai passando, incomoda mais”, relata o empresário Erik Macedo. “Quando elas secam, acabam se misturando a poeira e ao ar e acabamos inalando, podendo nos contaminar com fungos e bactérias responsáveis por doenças nos aparelhos respiratório e digestivo, inclusive, com a Salmonela, bactéria responsável por causar vômito e diarréia”, completa o morador.
A maior preocupação de Erik é com a transmissão de doenças causada por um fungo presente nas fezes dos pombos. “Não quero que mate os animais, jamais. Só queremos uma diminuição dos pombos. Antes não era assim”, afirma Erik.
Segundo o morador Edmilson Gomes, que já trabalhou na Zoonose, o pombo tem no ambiente urbano um local propício à reprodução. “Normalmente telhados sobrepostos, que se transformam em um excelente abrigo para o pombo. Ali ele faz os ninhos e a postura, em um local protegido, já que ele não tem um predador natural em um ambiente urbano”, explica.
Dentre as medidas recomendadas para evitar a presença dos pombos está não alimentar os animais. “Quando damos comida, os pombos acabam se acostumando e ficam alojados nas casas. Com a falta de comida, as aves são forçadas a procurar alimento em outros locais”, explica Erik.
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