Em 1988, “Bebê a Bordo” era líder de audiência

Sucesso no final dos anos 1980, “Bebê a Bordo”, trama de Carlos Lombardi, mostrava a relação da pequena Helena (Beatriz Bertu/Adriana Valbon), com Ana (Isabela Garcia), Laura (Dina Sfat) e Tonico Ladeira (Tony Ramos). “Fazer esta novela foi uma loucura. Dirigia ambulância, caminhão, ônibus, caíamos de telhados e tudo o mais que você possa imaginar”, contou Isabela Garcia, quando em 2018 o Canal Viva reprisou a novela.
O folhetim mostrava as relações familiares com um viés muito divertido. Depois de se envolver em um assalto, para tentar ajudar o atrapalhado marido Zezinho (Leo Jaime), Ana deu à luz dentro do carro de Tonico. Para fugir da polícia, ela deixou o bebê para trás e Tonico passou a cuidar de Helena. Um tempo depois ela reapareceu e pegou a menina. Mas, como ainda se envolveu em muitas confusões, mais uma vez Ana teve que deixar Helena aos cuidados de outra pessoa, Laura, sem saber que ela era a sua verdadeira mãe. Laura carregava uma grande culpa por ter abandonado sua filha Ana, anos atrás, e decide procura-la. Ao descobrir que, agora, também tem uma neta, ela passou a lutar pela guarda da criança.
Apesar de viver com Zezinho, Ana não sabia quem era o verdadeiro pai de sua filha e a menina era disputada por ele, por Antônio Antonucci (Rodolfo Bottino) e pelos irmãos Rei (Guilherme Fontes) e Rico (Guilherme Leme).
A trilha sonora também fez sucesso, sobretudo a canção “Mordida de Amor”, da banda Yahoo, uma versão brasileira da canção “Love Bites”, da banda Def Leppard. Foi um megahit em 1988, que fechava a última cena da novela com Heleninha, a então bebê Beatriz Bertu.
Vale lembrar que “Bebê a Bordo” foi a última novela da atriz Dina Sfat, falecida em 20 de março de 1989. Foi também a estreia, em novelas globais, da filha de Dina, Bel Kutner.
“Bebê a Bordo” foi ao ar de 13 de junho de 1988 a 11 de fevereiro de 1989, com 209 capítulos. Em 1992 voltou a ar no “Vale a Pena Ver de Novo” e em 2018 exibida no Canal Viva. Também está disponível no Globoplay.