De um lado, o Rio Negro, lento, com águas escuras e ácidas. De outro, o Solimões, mais rápido, de águas barrentas. Perto de Manaus, no Amazonas, os rios unem-se numa paisagem fantástica.
Por quase dez quilômetros, suas águas correm juntas, sem se misturar completamente. E deste encontro se forma o Rio Amazonas, que deságua no Oceano Atlântico. Enquanto se percorrem os canais e igarapés do Negro, com águas marrom-escuras e do Solimões, de correntes marrom-clara, as faces do mutável cenário amazônico vão se revelando. A qualquer momento, pode-se esbarrar numa bela e inesperada paisagem, como um bosque de árvores semisubmersas, ou as ilhas de florestas das Anavilhanas, um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, ou ainda o célebre encontro das águas dos dois rios. Numa região que mexeu com a imaginação de várias gerações de exploradores, o ser humano é confrontado com as regras do jogo imposto pela natureza. É difícil não se deslumbrar com a paisagem. A única exigência: tem que gostar da natureza e saber respeitá-la. Caso contrário, nem se aventure por lá.
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