A Barroca Zona Sul sofreu com dívidas herdadas de administrações anteriores, passou os últimos 15 carnavais subindo e descendo, mas enfim voltou à elite do samba paulistano e, na sexta-feira (21), vai abrir o desfile do Grupo Especial. O tão esperado retorno chegou e, para este momento especial, a escola resolveu ter como tema a história da líder quilombola Tereza de Benguela. Vai levar ao Anhembi o enredo “Benguela… a Barroca Clama a Ti, Tereza”.
Em 2019, com o enredo “Akê Arô”, a Barroca foi vice-campeã do Grupo de Acesso e promete por que é chamada de Faculdade do Samba. A ordem é fazer um desfile contagiante e conquistar pelo menos o direito de permanecer no Grupo Especial. A escola vai levar à avenida dois mil e 400 figurantes, distribuídos em 15 alas. Terá cinco carros luxuosos e, para a comissão de frente, um minicarro com elementos alegóricos diferenciados dos padrões tradicionais do Carnaval de São Paulo. A direção da escola guarda a sete chaves os detalhes desse veículo, que é considerado a grande surpresa da sexta-feira (21).
Comandada por Acerola de Angola e Fernando Negão, a bateria da Barroca tem perto de 200 ritmistas. A nova rainha de bateria é a atleta profissional de fisiculturismo Renata Spallicci.
O intérprete é Pixulé, que também aparece como um dos autores do samba. Igor Sena e Lenita Magrini formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. Os responsáveis pelo desenvolvimento do enredo são os carnavalescos Rodrigo Meiners, Rogério Sapo e Yuri Aguiar.
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