“Cantando na Chuva” impacta por quantidade de água em cena

No ano em que completa os 65 anos de sua estreia nas telonas, o clássico “Cantando na Chuva” ganha uma versão brasileira para os palcos do Teatro Santander. Desta vez, os icônicos personagens Lina Lamont e Don Lockwood ganham vida com Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello.
A história se passa em 1920 em Hollywood, onde Lina e Don são as estrelas cinematográficas da época. Sucesso entre o público, eles são os queridinhos da mídia. Entretanto, a carreira dos dois é abalada com a transição do cinema mudo para o falado. Dispostos a não perderem a fama, Don e Lina se veem obrigados a produzirem um filme para atender às expectativas da época. “Para os fãs do filme, eu diria que eles verão seus momentos favoritos no palco, com o mesmo tom, felicidade, humor, dança e música do filme. Mas tudo isso sendo vivenciado bem de perto”, explica o diretor Fred Hanson.
“Cantando na Chuva” é uma superprodução que exigiu muitos cuidados como figurinos à prova d’água. Afinal. água é o que não falta. Para a lendária cena em que Don sapateia na chuva, o teatro ganhou dois tanques, com capacidade total para mais de 5 mil litros de água, que produzem o efeito da chuva. Sobre a cena, Claudia Raia é categórica: “Quando toca aquela música, e você vê alguém cantando na chuva com aquele guardachuva aberto, é emocionante. O público delira”.
Além de ver chover em cena, o  público pode ir preparado para se emocionar ao som dos grandes clássicos do filme original adaptados para o português. Ao todo são 15 canções, entre elas “Make Them Laugh”, “Good Morning” e, é claro, “Singing in the Rain”. Trinta artistas e uma orquestra com 14 músicos integram o elenco.
O musical fica em cartaz até 26 de novembro com sessões quinta, às 21h, sexta, às 21h, sábado, às 17h e 21h  e domingo, às 16h e 20h. O valor dos ingressos vai de R$ 50 a R$ 260. O Teatro Santander fica dentro do Shopping JK, na avenida Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi.