Gal Gadot e a diretora de “Mulher-Maravilha 1984”, Patty Jenkins, foram as responsáveis pelo encerramento do auditório principal da Comic Con Experience 2019 no domingo (8). Além do painel sobre o filme da heroína, o quarto e último dia do evento de cultura pop ainda teve apresentação com parte dos elencos de “La casa de papel” e de “Esquadrão 6”, com presença de Ryan Reynolds (“Deadpool”).
“Eu ouvi dizer que esta é a maior Comic Con do mundo”, disse Kevin Feige, presidente do Marvel Studios, ao público que estava presente na Comic Con Experience (CCXP), que aconteceu em São Paulo entre os dias 5 e 8 de dezembro.
E, de fato a CCXP pode se orgulhar de ser um dos maiores eventos da cultura pop no mundo. Em 2019, com apenas seis edições realizadas, a feira esgotou antecipadamente todos os seus ingressos pela primeira vez, registrando um público de 280 mil pessoas – mais de 100 mil visitantes à frente da lendária San Diego Comic-Con (SDCC), que completa meio século no ano que vem.
A presença de artistas e cineastas (J.J. Abrams, Patty Jenkins) do primeiro escalão de Hollywood certamente provou a força do evento, embora os numerosos cancelamentos de última hora – Iain Glen (Game of Thrones, Novos Titãs), Dafne Keen (His Dark Materials) e Michael Bay (Esquadrão 6) – possam ter tirado um pouco do brilho da programação.
Gal Gadot e Patty Jenkins quebraram a banca no painel de Mulher-Maravilha 1984 na CCXP 2019. Transmitido ao vivo no Twitter, o evento contou com a participação ativa do público presente, que estava com pulseiras que acendiam, formando um show de luzes — que ficavam douradas cada vez que alguém no palco falava “maravilha” ou “wonder”. No momento em que Gadot subiu ao palco, foi recepcionada por cosplays vestidos como a heroína, enquanto o público foi à loucura gritando o seu nome.
A diretora Patty Jenkins explicou as diferenças do filme de origem da personagem para este novo. “O primeiro foi a jornada de encontrar a Mulher-Maravilha. Agora, já temos a Mulher-Maravilha, e agora ela está solta no mundo enfrentando seus maiores inimigos em épicas batalhas. Já que é ambientado em 1980, nos permitirmos ser exagerados e grandiosos como era na década de 1980. É uma experiência visual e as cenas de coreografias são reais”, disse a cineasta, explicando que foram usados efeitos práticos, com fios e maquiagem, mais do que efeitos visuais, tanto para sequências de ação quanto para outras partes da produção. No entanto, ela citou uma exceção: a Mulher-Leopardo/Barbara Minerva (Kristen Wiig), que passa por uma transformação que exigia CGI.
“Queríamos trazer Diana para o mundo moderno. Mas os anos 80 são um período com o qual a Mulher-Maravilha é sinônimo. Então foi ótimo vê-la lá. Mas o mais importante é que é o auge da civilização ocidental e o sucesso do mundo em que todos vivemos depois de agora. Então, eu estava curioso para colidir nossa Mulher Maravilha no auge do nosso sistema de crenças moderno atual e que tipo de vilões saem disso e ver o que acontece. Então, tudo veio naturalmente”, complementou a cineasta.
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