A fêmea de Elefante-africano do Zoológico de São Paulo, “Teresita”, assim chamada carinhosamente pela equipe técnica, faleceu na manhã do domingo (6). Considerada um dos animais mais emblemáticos do plantel, Teresita chegou ao Zoo em março de 1996 vinda de um circo.
Com idade estimada em 40 anos, sendo 22 deles como moradora do Zoológico de São Paulo, em maio de 2018, Teresita começou a apresentar um quadro de apatia, diminuição do apetite, secreção pela tromba e nos olhos. A partir daí, passou a receber tratamento intensivo diário de toda a equipe técnica composta por veterinários, biólogos, tratadores e enfermeiros para uma suspeita de doença respiratória em fase inicial.
O quadro evoluiu para paralisia facial, afetando o lado esquerdo da face do animal, como a movimentação da orelha, a respiração pelo lado esquerdo da tromba, a movimentação mastigatória e o movimento da pálpebra esquerda. Sessões de laserterapia e de eletroacupuntura foram utilizados durante os procedimentos sob sedação na tentativa de reverter a paralisia do nervo. Além dos antibióticos, o animal também recebia analgésicos para tratamento da dor.
Durante todo o tratamento, não foram medidos esforços para o pleno restabelecimento da Teresita, uma vez que a equipe técnica acompanhava o quadro clínico até mesmo de madrugada para cumprir o intervalo correto das medicações. O laudo da necropsia apontou como causa da morte uma pneumonia grave e infecção no ouvido. Durante esse período, o animal foi acompanhado pelo especialista em manejo de elefantes Dr. Gerardo Martinez Del Castillo do African Safári, México.
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