Os protestos dos caminhoneiros provocaram corrida aos postos de combustíveis da região. Cerca de 95% deles estão com cones impedindo a entrada dos veículos. Filas quilométricas de carros que fazem engarrafamento são registradas nos poucos postos que ainda possuem combustíveis nas bombas.
Na noite de de quinta-feira (24), no Palácio do Planalto foi firmado um acordo entre o governo e as lideranças da categoria. O documento prevê a suspensão da greve por 15 dias. Porém o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que é preciso “dar um tempo” para os líderes da categoria conversarem com as bases. Ele ainda afirmou que os efeitos do acordo não ocorrem “imediatamente”.
Enquanto isso, sem informações sobre a normalização do abastecimento, os frentistas permanecem nos postos fechados e sem saber o que fazer. “É uma situação nova e por enquanto a gente só sabe o que está passando na mídia. Também não temos informações novas. Espero que tudo seja normalizado rápido”, disse Fernando Novas, frentista há 7 anos.
Com a paralisação, os consumidores também sentem a alta no preço dos combustíveis em relação aos outros dias. Na quinta-feira (24) o litro da gasolina chegou a exorbitantes R$ 8,99 em um posto na rua Vergueiro. Depois da repercussão, o estabelecimento abaixou o valor para R$ 5,99.
Manifestantes fecharam a entrada da distribuidora de combustível Petrobras localizada na Av. Almirante Delamare e penduraram uma faixa com a frase “A paralisação continua”. Na manhã desta sexta-feira (25) policiais estavam no local para tentar resolver a situação.