‘La Casa de Papel‘ se tornou um fenômeno no Brasil após ser lançada sem muito alarde pela Netflix, e conquistou os brasileiros com uma trama cheia de drama e suspense sobre 8 assaltantes e um plano genial. A minissérie espanhola teve 15 episódios lançados por lá, mas chegou pela metade no Brasil.
A Netflix lançou 9 episódios que foram reeditados em 13 partes com aproximadamente 50 minutos de duração cada. A segunda parte, que na verdade é a segunda parte da 1ª temporada, terá 6 episódios que serão lançados no Brasil no dia 6 de abril.
A produção está entre as vinte séries mais populares do mundo na lista da base de dados IMDB, além de ser habitué na lista de conteúdos em alta da Netflix. A justificativa para tanto sucesso está relacionada principalmente ao formato e origem do seriado, que trazem vários elementos inesperados. É uma produção bem diferente do modelo norte-americano.
O foco na cultura espanhola – o que acaba fugindo da hegemonia hollywoodiana ou britânica – também é um dos pontos fortes da produção. É uma série menos industrial. Não vem de um grande estúdio, com um grande investimento e aposta em uma narrativa, uma cultura e uma língua diferentes do que estamos acostumados.
O caráter político e combativo de “La Casa de Papel” é outro fator destacado. A série tem uma crítica muito forte e uma proposta de ser revolucionária. Tem um pensamento marxista de tomar a ferramenta que produz o dinheiro, através da ocupação da Casa da Moeda.
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