Estamos no verão! E que verão! Dias longos e sol escaldante! Quente, muito quente! Entretanto, diante das advertências constantes dos especialistas em meteorologia sobre o agravamento do aquecimento global, a importância de adotar práticas conscientes durante os dias mais quentes torna-se cada vez mais crucial.
Este verão escaldante não apenas nos convida a desfrutar de momentos vibrantes à beira-mar ou na piscina, mas também nos exige medidas adicionais para preservar nossa saúde e bem-estar.
O calor também é sinônimo de animação, praia e piscina! A recomendação é usar roupas leves, beber bastante líquido e consumir frutas e verduras em abundância. O horário de exposição ao sol deve ser antes das dez horas da manhã e depois das quatro da tarde. E, de novo, vale lembrar que o protetor solar é o único eficiente para minimizar os efeitos nocivos dos raios solares. Parece repetitivo explicar isso, mas ainda tem gente que se expõe ao sol sem nenhuma proteção por pura preguiça de usar.
Os dermatologistas explicam que os danos solares são imediatos, por isso a pele fica vermelha. Mas eles também persistem e danificam o DNA em até três horas, o que causa envelhecimento e câncer de pele.
Nada substitui o filtro solar na hora de proteger a pele contra os danos solares. Os efeitos da radiação solar na pele são cumulativos, ou seja, as consequências podem surgir anos depois.
O raio UVA o principal responsável pelo envelhecimento precoce (manchas e rugas), sendo um tipo de radiação que atravessa nuvens, vidro e epiderme e penetra na pele em grande profundidade, até as células da derme, produzindo grande quantidade de radicais livres.
O raio UVB deixa a pele vermelha e queimada, danifica a epiderme e é mais abundante entre às 10 da manhã e às 4 da tarde. Essa radiação pode furar o bloqueio dos filtros químicos e aumentar o risco de câncer de pele.
Nos primeiros 20 minutos de exposição ao sol, a pele já começa a sofrer oxidação por conta dos radicais livres, que geram vasodilatação, inflamação e vermelhidão, por isso não adianta passar o protetor na pele ao chegar na praia. É necessário fazer a aplicação no corpo todo, antes de vestir-se, pelo menos 20 minutos antes de sair, para que o filtro protetor comece a agir antes do “ataque” dos raios solares.
É bom entender como age o sol; após três horas de exposição, o dano da radiação persiste e se intensifica. A célula começa a ficar mais danificada e seu material genético sofre, por consequência, mutação, e ocorre desestabilização do material genético, por isso a recomendação de reaplicar o protetor sol a cada 2 horas e imediatamente após mergulho, enxugando a pele antes.
Voltando a falar na desestabilização do material genético, ela ocasiona a formação de uma proteína que, em alta quantidade, causa deficiência de agentes antioxidantes, aqueles que defendem a pele do envelhecimento precoce. O resultado é morte celular, mais rugas e mais manchas. Além de risco de câncer de pele. Tudo com efeito cumulativo.
O rosto merece atenção extra. Prefira protetores para esta área específica do corpo e acrescidos de cor. No mercado, existem protetores faciais com FPS 99, acrescidos de cor e vitaminas. E tem outra dica, a Vitamina C é uma poderosa aliada da pele do rosto. A Vitamina C auxilia na regeneração dos tecidos quando aplicada na pele. É bom conversar com o dermatologista que poderá orientar quanto ao uso de vitaminas e outros dermocosméticos.
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