Las Vegas, luzes, diversão e cassinos

Luzes, cores, agitação, adrenalina, sorte ou azar, tudo isso em um único lugar. Os jogadores compulsivos vão lá para jogar e ter a alegria de ganhar milhões ou, simplesmente, perder milhões. Depende do bolso de cada um. Quem acompanha a novela “A Força do Querer” pode imaginar o “estrago” que a personagem Silvana (Lilia Cabral) iria fazer por lá, afinal ela é viciada em jogo e até já foi presa, pega em um cassino clandestino. Mas deixando a ficção de lado voltamos ao mundo real. Ainda sem perder totalmente a fama de “Cidade do Pecado”, Las Vegas firmou-se como um centro de diversão para a família. No entanto, sem dúvida, é a capital mundial dos cassinos. Em Las Vegas quase tudo é grande e luminoso e a cidade diverte milhões de pessoas durante o ano. O comentário é que nenhum dos quartos dos hotéis acomoda o mesmo hóspede mais do que quatro dias, isto dá uma ideia da rotatividade das pessoas. Claro que os fãs dos cassinos se permitem estender a estadia por dias e mais dias e não se contém diante das inúmeras possibilidades de fortuna fácil.
O coração de Las Vegas está em The Strip onde os cassinos e boates permanecem abertos 24 horas por dia. O espetáculo começa com a arquitetura dos prédios, cada um deles tenta superar o outro e assim a extravagância nas decorações oferece espetáculo único ao visitante. Por lá, gigantismo é o tema preferido dos hotéis, parques e cassinos tem a intenção de impressionar o visitante. E conseguem. Um exemplo clássico disso é o cowboy Vegas Vic, um vaqueiro de neon erguido em 1951 no interior do The Pioneer Clube e que tem 18 metros de altura.
Os letreiros de neon e as luzes delineando os prédios significam que Las Vegas jamais dorme e qualquer um pode ficar multimilionário de uma hora para outra. O mais simples dos caça-níqueis oferece prêmios de milhões de dólares. Alguns dos cantores mais bem pagos do mundo e outros artistas apresentam-se em inúmeros shows de variedades. Os mágicos fazem exibições espetaculares, transformam elefantes em coelhinhos brancos que desaparecem no ar. Tudo é de tirar o fôlego. Se a intenção é manter a adrenalina a mil, o lugar é mesmo Las Vegas.
Paralelamente, denominações religiosas estão representadas em mais de quinhentas igrejas e capelas. É digno de nota a quantidade de casamentos que são realizados anualmente na capital dos cassinos. O casal que quiser se unir pode recorrer a tais capelas a qualquer hora da noite ou do dia. Elas funcionam 24 horas e oferecem cerimônias exóticas, ou não, tudo a gosto dos noivos. A estimativa é que, em média, 200 casais unem-se semanalmente em Las Vegas.
Falando agora do dinheiro fácil – perde-se também o dinheiro facilmente – no interior dos cassinos, os jogadores podem escolher entre as dezenas de mesas de dados, “blackjack” (jogo de azar praticado com cartas de baralho) e roleta; fileiras de caça-níqueis e máquinas de “pinball”, com suas luzes pulsantes. A iluminação do ambiente é indireta e a oferta de bebida bem variada. Tudo organizado para que o jogador se sinta completamente à vontade. E mais, em outro ambiente, jogadores compenetrados se dedicam a intermináveis partidas de bacará e pôquer. Alguns deles permanecem ali até perderem tudo o que possuem. Mesmo que saia vencedor será difícil resistir às possibilidades oferecidas por Las Vegas. Em todos os lugares, a começar pelo aeroporto, recepções dos hotéis, restaurantes e lavanderias oferecem a tentação dos caça-níqueis.

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